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sábado, 1 de novembro de 2008

HISTÓRIA DO PAPADO SEGUNDO OS PROTESTANTES






I - AS MENTIRAS






A HISTÓRIA DO PAPADO.
SUA ORIGEM

O Sistema Católico Romano começou a tomar forma quando o Imperador Constantino, convertido ao Cristianismo presidiu o l.o Concílio das Igrejas no ano 313. No Século IV construíram a primeira basílica em Roma.

As Igrejas eram livres, mas começaram a perder autonomia com Inocêncio I, ano 402 que, dizendo-se "Governante das Igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."Leão I, ano 440, aumentou sua autoridade; alguns historiadores viram nele o primeiro papa. Naqueles tempos ninguém supunha que "S. Pedro foi papa", fora casado e não teve ambições temporais.

O poder dos pretensos papas cresceu ainda mais quando o Imperador Romano Valentiniano III, ano 445, bajulado, reconheceu oficialmente a pretensão do papa de exercer autoridade sobre as Igrejas. O papado surgiu das rumas do Império Romano desintegrado no ano 476, herdando dele o autoritarismo e o latim como língua, embora o primeiro papa, oficialmente falando, foi Gregório no ano 600 d.C.
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A palavra "papa" significa pae, até o ano 500 todos os bispos ocidentais foram chamados assim: aos poucos, restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, que valorizados, entenderam que a Capital do império desfeito deveria ser Sede da Igreja.

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Nicolau l, ano 858, foi o primeiro papa a usar Coroa. Usou um "Documento Conciliar falso (espúrio) dos Séculos 2.o e 3.o que exaltava o poder do papa e impôs autoridade plena r Assim, o "Papado que era recente, tomou-se coisa antiga." Quando a farsa foi descoberta Nicolau já não existia!
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O Vaticano projetou-se quando recebeu de Pepino, o Breve (gravura à esquerda), ano 756, vastos territórios; essa doação foi confirmada pôr Carlos Magno, ano 774, quando ocupava o trono papal Adriano I. (Taglialatela, II pág. 44).

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Carlos Magno elevou o papado a posição de poder mundial, surgindo o "Santo Império Romano" que durou 1.100 anos. Mais tarde, Carlos Magno arrependeu-se pôr doar terras aos papas. No seu leito de morte sofreu "horríveis pesadelos". Agonizando, lastimava-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os papas serão ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram devo merecer de Deus um severo castigo" (Piliati, Tomo I, ano 1776, Edson Thompson, Londres).

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O Vaticano derramou muito sangue, até ser invadido pôr Napoleão Bonaparte, em 1806. O papa foi preso e perdeu suas terras; tentou reagir mais tarde, mas Vítor Emanuelli, ano 1870. derrotou novamente as "tropas do papa" tomando-se o primeiro Rei da Itália.

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Assim caiu o "Santo Império Romano"! O Papa vencido advertia: "Não somos simples mortais" Ocupamos na terra o lugar de Deus, estamos acima dos anjos e somos superiores a Maria, mãe de Deus, porque ela deu a luz a um Cristo somente, mas nós, podemos fazer quantos Cristos Referia-se a transubstanciação. (Gazzeta da Alemanha n.o 21 ano 1870).

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Até 1929, os papas ficaram confinados no Vaticano quando Mussoline e Pio XI legalizaram com o tratado de Latrão esse pequeno Estado religioso que atualmente é "controlado pela Cúria Romana, mas governado pôr 18 velhos Cordiais, que controlam a carreira dos bispos e monsenhores, o papa fica fora dessa pirâmide". (Est. S. Paulo 28-3-82).

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No Brasil a liderança Católica está nas mãos de 240 bispos mais conhecidos pelas suas posições políticas do que pela religiosidade. Estão divididos entre Conservadores, Progressistas e não Alinhados. (Dom Luciano Cabral. Rev. Veja 30-1-80).

II - ONDE SE ENCONTRA

1 - CELEBRANDO DEUS - ARTIGOS - A HISTÓRIA DO PAPADO

http://www.celebrandodeus.com/Artigos/artigo_papas.asp

2 - Ministério CACP - CATOLICISMO - A ORIGEM DO PAPADO

http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=83&menu=2&submenu=2

3 - VIDA COM DEUS - Autor: Marcelo Amaral

http://www.vidacomdeus.com.br/Colaboradores/Marcelo/Origemdopapado.htm

4 - A BÍBLIA - PERGUNTAS E RESPOSTAS - POSTADO POR HUGO PAIVA

http://www.abiblia.org/perguntasView.asp?id=540



III - DESMACARANDO AS MENTIRAS





1ª. MENTIRA




"O Sistema Católico Romano começou a tomar forma quando o Imperador Constantino, convertido ao Cristianismo presidiu o l.o Concílio das Igrejas no ano 313. No Século IV construíram a primeira basílica em Roma"

A VERDADE - Quando o Imperador Constantino assumiu o trono o Cristianismo já havia tomado conta de Roma a começar pela base até as mais altas classes, inclusive havia cristãos na corte e no senado. A grande vantagem obtida pelo cristianismo com a ascensão de Constantino foi a liberdade de consciência e a supressão da perseguição por parte dos pagãos. Até esta data quase a totalidade dos papas da Igreja foi martirizada pelos imperadores pagãos. A Igreja era bem organizada espalhando-se por todo o império com seus bispos, presbíteros e diáconos. Antes dele já temos Ireneu em sua apologia a favor da Igreja e contra as heresias dos Gnósticos; temos Inácio de Antioquia do qual temos muitas epístolas; temos Policarpo, hospedeiro de Inácio, ambos martirizados; temos Justino, que morreu mártir em Roma, por volta de 165, dono de imbatível dialética. É porém na Alexandria e na África que a jovem Igreja encontra seus defensores mais bem armados. O cristianismo, apesar de ter avançado em todos os ambientes, não obstante, era considerado como uma seita de gente humilde aos olhos dos poderosos - "uma religião de cardadores, sapateiros e engamadores" segundo ironizava Celso - ,aqueles dois focos permitem à nova religião dialogar, sem cair no ridículo, com o pensamento greco-latino. Tertuliano de Cartago (155-220) cria para a Igreja da África e mesmo para toda a latinidade, uma linguagem teológica, bem diferente do estilo oriental. Teria de falar muito sobre o desenvolvimento organizacional da Igreja e de sua cultura, mas por ora basta somente isto.




2ª. MENTIRA




"... As Igrejas eram livres, mas começaram a perder autonomia com Inocêncio I, ano 402 que, dizendo-se "Governante das Igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."Leão I, ano 440, aumentou sua autoridade; alguns historiadores viram nele o primeiro papa. Naqueles tempos ninguém supunha que "S. Pedro foi papa", fora casado e não teve ambições temporais... "

A VERDADE - A existência de uma autoridade jamais significou opressão. O fato de o articulista dizer "livres" tem por intúito eliminar a autoridade do Bispo de Roma. Historicamente o que o propalador da mentira não tem nenhum suporte histórico que venha corroborar em sua assertiva. Pelo contrário, são os primeiros cristãos que testemunham a favor da autoridade do Bispo de Roma:

CIPRIANO (246-249) - Escreveu São Cipriano (246-249), ao Papa Cornélio sobre a ida a Roma de um grupo cismático, dizendo: "Atrevem-se estes a dirigir-se à Cátedra de Pedro (em Roma), a esta Igreja principal de onde se originam o sacerdócio... esquecidos de que os romanos não podem errar na fé". (Epist. 59,n.14, Hartel, 683).

É o mesmo Cipriano que diz também: "No entanto, PEDRO, SOBRE O QUAL FOI EDIFICADA A IGREJA, pelo mesmo Senhor, falando por todos, e respondendo com a voz da Igreja, diz: "Senhor, para onde havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna; e nós cremos que tu és o Cristo, filho de Deus vivo."" Epist. 54, a Cornelius, n.7. E o mesmo santo diz ainda: "(…) dado que ambos batismos são apenas um, e que o Espírito Santo é um, e a Igreja fundada por Cristo Senhor Nosso sobre Pedro, por fonte e princípio de unidade, é também única." Epist. 69, a Januarius, n. 3. Em 14 de setembro de 258, morreu decapitado.

Há muitos outros documentos que nem vale a pena ficar citando. A autoridade de Pedro e de seus sucessores historicamente é inctestável.




3ª. MENTIRA




Leão I, ano 440, aumentou sua autoridade; alguns historiadores viram nele o primeiro papa. Naqueles tempos ninguém supunha que "S. Pedro foi papa", fora casado e não teve ambições temporais.

A VERDADE -
É mania protestante atribuir a defesa de suas cidades unicamente a Leão I esquecendo-se de que numerosos bispos também exerceram diante dos bárbaros o papel de defensores, mediadores e mantenedores de uma civilização. Agostinho, por exemplo, da mesma forma defendeu Hipona assediada pelos vândalos; Nicásio defendeu Reims; o bispo Aignan defendeu Orleans; o bispo Paulino defendeu Nola; Sinésio, defendeu Cirene; o bispo Eucher defendeu Lião; o bispo Máximo defendeu Turim, isto para mencionar apenas os principais.

Este período histórico foi de grande calamidade e desorganização em que triunfavam a corrupção e a crueldade. Cabia ainda aos bispos, além de relembrar a todos a doutrina evangélica, oficiar e administrar os bens da comunidade, entrar em contato com os bárbaros estabelecidos em suas igrejas, trabalhar pela recuperação de objetos perdidos - muitos bispos chegaram a vender os vasos sagrados, - proteger, alimentar e salvar os pobres, que são sempre os primeiros ameaçados em situação de crise.

O papa Leão I (440-461) é certamente a figura mais notável desse terrível século V.

Com sua autoridade, não podendo contar com auxílio da vacilante de Bizâncio na Itália (Ravena) ele opõe a autoridade do bispo de Roma, "trono sagrado de Pedro"; à miséria dos romanos ele leva seus cuidados e seus bens.

Sobre ninguém supor Pedro como papa basta ver acima o que fala São Cipriano.




4ª MENTIRA




O poder dos pretensos papas cresceu ainda mais quando o Imperador Romano Valentiniano III, ano 445, bajulado, reconheceu oficialmente a pretensão do papa de exercer autoridade sobre as Igrejas. O papado surgiu das rumas do Império Romano desintegrado no ano 476, herdando dele o autoritarismo e o latim como língua, embora o primeiro papa, oficialmente falando, foi Gregório no ano 600 d.C.




A VERDADE




A FUNÇÃO DE “PAPA”




Quando algum documento registra determinado fato não significa que ele começou a existir a partir daí e sim que nesta época tal fato já existia.
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Em 249 Cipriano fala da autoridade papal com a seguinte frase:

“Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist. 55, n.1, Hartel, 614);

O Historiador Optato de Milevi, no ano 367, registrou:
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“Na cidade de Roma, quem por primeiro se sentou na cátedra episcopal foi o Apóstolo Pedro, ele que era a cabeça de toda a Igreja, (…) Os apóstolos nada decidiam sem estar em comunhão com esta única cátedra (…) Recorde a origem desta cátedra, todos que reinvidicam o nome da Santa Igreja Católica…” (O Cisma Donatista 2:2).
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Mas voltemos a Cipriano.
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Outra evidência encontramos em sua Epístola 59. Nela vemos como alguns hereges em conflito com São Cipriano recorrem à Igreja de Roma por meio de cartas para que o Papa atue em favor deles. Embora São Cipriano não veja com bons olhos esta atitude, porque segundo o seu critério eles deveriam defender sua posição perante o seu próprio bispo, isto demonstra que, inclusive da parte dos cismáticos, havia o conhecimento de que a autoridade da Igreja de Roma era superior a das demais e, por isso, apelavam a ela. É notável também como nessa epístola São Cipriano se refere à Igreja de Roma como “a cátedra de Pedro” e a Igreja principal de onde brotou a unidade do sacerdócio: “ad ecclesiam principalem unde unitas sacerdotalis exorta est”.
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“Não bastou para eles afastarem-se do Evangelho, em arrancar dos hereges a esperança do perdão e da penitência, em se afastar de todo sentimento e fruto de penitência aos que se envolveram em roubos ou foram manchados com o adultério ou contaminados com o funesto contágio dos sacríficios [aos ídolos], de forma que estes já não rogam a Deus nem confessam os seus pecados na Igreja. Não se contentaram em constituir fora da Igreja e contra a Igreja um conventículo de facção corrompida, para acolher a corja daqueles que têm má consciência e não querem nem rogar a Deus e nem fazer penitência. Depois disto tudo, todavia, tendo nomeado um falso bispo - criação dos hereges - tiveram a audácia de agirem como vítimas e de remeter cartas da parte dos cismáticos e profanos à cátedra de Pedro, à Igreja principal de onde brotou a unidade do sacerdócio; e nem sequer pensaram que aqueles são os mesmos romanos cuja fé abalou o Apóstolo [Paulo] quando lhes pregou, aos que não deveriam ter acesso à perfídia. Por que foram além em anunciar que tinha sido criado um pseudo-bispo contra os bispos? Porque se sentem satisfeitos do que fizeram e com isso perseveram em seu crime, ou se arrependeram e se retrataram, já sabendo para onde deverão voltar. Porque foi estabelecido por todos nós que é coisa razoável e justa que a causa de cada um seja tratada ali onde se cometeu o crime e que cada um dos pastores tem adstrita uma porção da grei, onde cada um deve reger e governar, prestando conta de seus atos ao Senhor. Portanto, os que são nossos súditos não devem andar daqui pra lá, nem devem ferir a coerente concórdia dos bispos com sua audácia astuta e enganosa, devendo defender sua causa ali [no mesmo local] onde pode haver acusadores e testemunhas de seu crime. A não ser que se creia que a autoridade dos bispos estabelecidos na África é demasiadamente pequena para esses poucos desesperados e pervertidos” (Epist. 59, 14).

DATA MENTIROSA




Com a arqueologia podemos facilmente comprovar que a data apresentada no topo, isto é, ano de 440 é mentirosa.
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Cubículo do diácono Severo - Pertencia a esse eclesiástico, que fora autorizado a escavá-lo pelo seu Papa Marcelino (296-304). Foi gravada no grande ambiente, numa trave marmórea que fechava um arcossólio, uma das mais importantes e sugestivas inscrições métricas da Roma subterrânea. Os primeiros versos da inscrição falam da propriedade do cubículo:
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“O diácono Severo, autorizado pelo seu PP (papa) Marcelino, fez um cubículo duplo (formado por dois ambiente conjugados), com arcossólios e clarabóia, para a tranqüila morada na paz, sua e de seus caros, onde conservar no sono (para Deus) criador e juiz, por longo tempo, os caros membros …”.
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A inscrição é importante do ponto de vista histórico, porque é o primeiro documento epigráfico em que o Bispo de Roma é nomeado com o título de “Papa” (pai). Desde então o termo foi usado como sinônimo do Bispo de Roma. A palavra não está gravada por inteiro, mas com a sigla PP, a mesma ainda usada pelos Papas em suas assinaturas.
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http://www.catacombe.roma.it/br/sangaio.html





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VOU CONTINUAR DESMENTINDO
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sábado, 18 de outubro de 2008

HISTORIA DO CRISTIANISMO BOLADA PELOS BATISTAS



A MENTIROSA INVENÇÃO DOS BATISTAS


A falsa História da Igreja "Bolada" pelos Batistas

Texto extraído do livro Manual Bíblico Seminario Batista Teológico do Ceará. Cadeira: Historia do Cristianismo Prof: Antonio Pinto Aluna: Rosangela Colares Colaboração: Adelly Rejane

A Divisão do Império Romano

Libério, 352-66 d.C. Dâmaso, 366-84. Sirício, 385-98, reivindicou jurisdição universal sobre a Igreja, mas, para infelicidade sua, viu o império dividir-se em dois, 395, Oriental e Ocidental, o que tomou mais difícil, ao bispo romano, conseguir o reconhecimento de sua autoridade pelo Oriente.

A "Cidade de Deus", de Agostinho

Anastácio, 398-402. Inocêncio I, 402-17, que se arrogou o título de "governante da Igreja de Deus", e avocou a si o direito de resolver as controvérsias mais importantes de toda a Igreja.

Zósimo, 417-18. Bonifácio, 418-22. Celestino I, 422-32. Sixto III, 432-40.

Por essa época, o Império Ocidental se dissolvia, rapidamente, ao impacto da migração dos bárbaros; na aflição e ansiedade daqueles dias, Agostinho escreveu sua obra monumental, a "Cidade de Deus", na qual apresentou a visão de um império cristão universal. Este livro influiu muito na formação de uma opinião favorável a uma hierarquia eclesiástica universal sob um chefe, advogando assim a reivindicação de Roma.
Reconhecimento Imperial do Papa
papa por alguns historiadores. O infortúnio do império foi propício ao papa. As controvérsias retalhavam o Oriente; o Ocidente, com imperadores fracos, cedia terreno aos invasores bárbaros. O papa era o único homem forte naqueles dias. Leão, 452, persuadiu o huno Atila a poupar a cidade de Roma. Mais adiante, 455, induziu o vândalo Genserico a compadecer-se da cidade. Isto contribuiu muito para o renome do papa. Leão afirmou que, por disposição divina, era o primaz de todos os bispos, e obteve do imperador Valentiniano III, 445, o reconhecimento imperial dessa pretensão. Proclamou-se senhor de toda a Igreja; advogou para si só o papado universal; disse que resistir à sua autoridade era ir direto para o inferno; defendeu a pena de morte para os hereges. O Concílio de Calcedônia, 451, quarto concílio ecumênico, em que tiveram assento os bispos de todo o mundo, a despeito do ato do imperador, concedeu ao patriarca de Constantinopla AS MESMAS PRERROGATIVAS do patriarca de Roma.

A Queda de Roma

Hilário, 461-8. Simplício, 468-83, era o papa quando o Império Ocidental se extinguiu, 476. Este fato deixou os papas livres da autoridade civil. Os vários e novos reinozinhos dos bárbaros em que o Ocidente ficou dividido, deram aos papas oportunidade de fazer alianças vantajosas, e, gradualmente, o pontífice veio a ser a figura dominante no Ocidente. Felix III, 483-92. Gelásio I, 492-6. Anastácio II, 496-8. Símaco, 498-514. Hormisdas, 514-23. João I, 523-5. Felix IV, 526-30. Bonifácio II, 530-2. João II, 532-5. Agapeto I, 535-6. Silvério, 536-40. Virgílio, 540-54. Pelágio I, 555-60, João III 560-73. Bento I, 574-8. Pelágio II, 578-90.

O Primeiro Papa Verdadeiro GREGÓRIO I, 590-604 d.C., é, geralmente, considerado como o primeiro papa. Surgiu num tempo de anarquia política c de grandes perturbações públicas por toda a Europa. A Itália, depois da queda de Roma, 476, tornara-se um reino gótico; depois uma província bizantina, sob o domínio do imperador oriental; agora estava sendo pilhada pelos lombardos. A influência de Gregório sobre os vários reis teve um efeito estabilizador. Decidiu por si mesmo exercer completo domínio sobre as igrejas da Itália, Espanha, Gália e Inglaterra (cuja conversão ao cristianismo foi o grande acontecimento de sua época). Trabalhou, incansavelmente, pela purificação da Igreja; depôs bispos negligentes ou indignos, e opôs-se, zelosamente, à prática da simonia (venda de cargos). Exerceu muita influência no Oriente, se bem que não reivindicasse jurisdição sobre a Igreja Oriental. O patriarca de Constantinopla chamava-se a si mesmo "bispo universal". Isto irritou muito a Gregório, que repeliu o título como "vicioso e arrogante", recusando-se a permitir que lho aplicassem; c, todavia, na prática, exerceu 'toda a autoridade representada por esse título. Pessoalmente, era bom homem, um dos papas mais puros e melhores; incansável n.os seus esforços por justiça em favor dos oprimidos, e de caridade ilimitada para com os pobres. Se todos os papas fossem como ele, que idéia diferente o mundo não faria do papado! Sabiniano, 604-6. Bonifácio III, 607. Bonifácio IV, 608-14. Deusdedit, 615-8. Bonifacio V, 619-25. Honório I, 625-38. Severino, 640. João IV, 640-2. Teodoro I, 642-9. Martinho I, 649-53. Eugênio I, 654-7. Vitaliano, 657-72. Adeodato, 672-6. Dono I, 676-8. Agatão, 678-82. Leão II, 682-3, declarou "herético" Honório I. Estranhável: um papa "infalível" chama "herético" a outro papa "infalível". Mas acontece que os papas só se tornaram "infalíveis" no Concílio do Vaticano I 1870, que os declarou tais. Bento II, 684-5. João V, 685-6. Como, 686-7. Teodorus, 687. Sérgio I, 687-701. João VI, 701-5. João VII, 705-7. Sísínio, 708. Constantino, 708-15. Gregório II, 715-31. Gregório III, 731-41. O Papa Se Torna Rei Terrestre Zacarias, 741-52, serviu de instrumento para se fazer de Pepino (pai de Carlos Magno) rei dos francos (povo germânico que ocupava o oeste da AIemanha e o norte da França). Estêvão II, 752-7. Por solicitação sua, Pepino, por sua vez, conduziu seu exército à Itália, venceu os lombardos, cujas terras (grande parte da Itália) deu ao papa. .Foi esta a origem dos "ESTADOS PONTIFÍCIOS", ou "DOMINIO TEMPORAL" dos papas. O domínio civil de Roma e do centro da Itália pelos papas, assim estabelecido por Zacarias e Estêvão e reconhecido por Pepino, 754, foi mais tarde confirmado por Carlos Magno, 774. O centro da Itália, que uma vez fora cabeça do Império Romano, depois reino gótico e. mais adiante província bizantina. agora tornava-se REINO PONTIFÍCIO, governado pelo "cabeça" da Igreja. Durou 1.100 anos, até 1870. Paulo I, 757-67. Estêvão III, 768-72. Adriano 1,772-95. O poder papal grandemente fomentado por Carlos Magno Leão III, 795-816 d.C., em paga, por haver Carlos Magno reconhecido, 774, o poder temporal dos papas sobre os Estados Pontifícios, conferiu-lhe, 800, o título de "imperador romano", unindo, assim, os domínios romanos e francos no "SANTO IMPÉRIO ROMANO" e transferindo a capital, de Constantinopla para Aix-la-ChapeIle, na Alemanha Ocidental. Carlos Magno, 742-814, rei dos francos, neto de Carlos Martelo (que salvara dos maometanos a Europa) foi um dos maiores governantes de todos os tempos. Reinou 46 anos, fez muitas guerras e conquistas de enorme envergadura. Seu reino abrangia o que hoje é a Alemanha, a França, a Suíça, a Áustria, a Hungria, a Bélgica, e partes da Espanha e da Itália. Ajudou ao papa, e o papa o ajudou. FOI ELE UMA DAS MAIORES INFLUÊNCIAS em levar o PAPADO à posição de PODER MUNDIAL. Pouco depois de sua morte, pelo Tratado de Verdum, 843, seu império foi dividido no que veio a ser os fundamentos da moderna Alemanha, França e Itália; e, daí por diante, durante séculos, houve luta incessante pela supremacia, entre os papas e os reis da Alemanha e da França.

"O Santo Império Romano"

Estabelecido assim por Carlos Magno e Leão III, declarando-o, Roma, independente de Constantinopla e restabelecendo o Império Ocidental com soberanos germânicos no trono, que usavam o título de "César;", conferido pelos papas, acreditou-se que isso era a continuação do antigo Império Romano. Este Império deveria estar sob a direção conjunta dos papas e dos imperadores germânicos, estes gerindo os negócios temporais, e aqueles os espirituais o Mas, considerando que a Igreja era uma instituição do Estado, nem sempre foi fácil delimitar a respectiva jurisdição, daí resultando muitas lutas amargas entre os imperadores e os papas. O Santo Império Romano, "mais um nome do que um fato consumado”,durou mil anos, e foi liquidado por Napoleão, 1806. Serviu ao fim a que se propusera, combinando as civilizações romana e germânica "Nesse Império entrou tudo quanto fora do mundo antigo; dele emergiu o mundo moderno" - Bryce.

Estêvão IV, 816-7. Pascoal I, 817-24. Eugênio II, 824-7. Valentino, 827. Gregório IV, 827-44. Sérgio II, 844-7. Leão IV, 847-55. Bento III, 855-8. As Pseudo-Decretais de Isidoro Ajudam ao Papado. Nicolau I, 858-67, o maior papa entre Gregório I e Gregório VII. Foi o primeiro a usar coroa. Em abono de sua pretensão de autoridade universal, fez uso, com muito efeito, das PSEUDO-DECRETAIS DE ISIDORO, livro que apareceu em 857, mais ou menos, o qual continha documentos que se pretendia fossem cartas 'e decretos de bispos e concílios do 2º e 3° séculos, todos eles visando a exaltar o poder do papa. Foram invenções e corrupções premeditadas de antigos documentos históricos, mas a sua natureza espúria só foi descoberta alguns séculos depois. Soubesse ou não que fora isso forjado, pelo menos Nicolau mentiu. em declarar que aquilo tinha sido guardado nos arquivos da Igreja Romana desde tempos antigos. Mas serviram ao propósito que tinham de "selar as pretensões do clero medieval com o sinete da antigüidade". "O papado, que se desenvolveu através de vários séculos, foi apresentado assim como algo que já no princípio surgira completo e que não sofrera alteração." Nisso estava incluída a “doação de Constantino"; pela qual se davam, ao bispo romano, as províncias ocidentais com todas as insígnias imperiais. "O objetivo era antecipar de 5 séculos o poder temporal do papa, o qual de fato repousava nas doações de Pepino e Carlos Magno." "Foi a fraude literária mais colossal que a História registra. Fortaleceu o papado mais do que qualquer outro expediente, e constituiu-se; em larga escala, a base da lei canônica da Igreja Romana."


MENTIRA Nº 01

" 385-98, reivindicou jurisdição universal sobre a Igreja, mas, para infelicidade sua, viu o império dividir-se em dois, 395, Oriental e Ocidental, o que tomou mais difícil, ao bispo romano, conseguir o reconhecimento de sua autoridade pelo Oriente."

A VERDADE: - "In limine" se vê que não se trata de HISTÓRIA ECLESIÁSTICA e sim de uma contestação contra o primado do bispo de Roma. Não que o documento que vou apontar implique na prova da supremacia do Papa sobre toda a Igreja, mas serve, pelo menos, para provar que o professor Antônio Pinto efetivamente não fez uma pesquisa séria da História da Igreja, senão vejamos:


Para ele a pretensão papal surgiu nos anos 385-398 no pontificado de São Cirício. Entretanto como justificar estas palavras do mátir Cipriano escritas há mais de um século antes?

CIPRIANO - Escreveu São Cipriano (246-249), ao Papa Cornélio sobre a ida a Roma de um grupo cismático, dizendo:

"Atrevem-se estes a dirigir-se à Cátedra de Pedro (em Roma), a esta Igreja principal de onde se originam o sacerdócio... esquecidos de que os romanos não podem errar na fé". (Epist. 59,n.14, Hartel, 683).

"No entanto, PEDRO, SOBRE O QUAL FOI EDIFICADA A IGREJA, pelo mesmo Senhor, falando por todos, e respondendo com a voz da Igreja, diz: "Senhor, para onde havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna; e nós cremos que tu és o Cristo, filho de Deus vivo." (Epist. 54, a Cornelius, n.7).'

E o mesmo santo diz ainda:

"(…) dado que ambos batismos são apenas um, e que o Espírito Santo é um, e a Igreja fundada por Cristo Senhor Nosso sobre Pedro, por fonte e princípio de unidade, é também única." (Epistola 69, a Januarius, n. 3. Em 14 de setembro de 258, morreu decapitado).

E o que tinha a ver o bispo de Roma com a Igreja de Corinto? Pelo que parece tudo a ver assim como o Bento XVI tem tudo a ver com nossa humilde comunidade de São Francisco Xavier em Maringá - PR.

O Bispo de Roma, Clemente I, pede para que recebam os bispos que tinham sido expulsos injustamente dizendo:

“Se algum homem desobedecer às palavras que Deus pronunciou através de nós [plural majestático], saibam que esse tal terá cometido uma grave transgressão, e se terá posto em grave perigo”.

E São Clemente incita então os coríntios a “obedecer às coisas escritas por nós através do Espírito Santo” (São Clemente, “Epístola aos coríntios” Ep.59).

Pelo jeito o tal mandato de Pedro vem bem de longe pois São Clemente foi eleito Papa quando São João Evangelista ainda vivia, pois Clemente reinou do período 92-101 e São João faleceu em torno de 98 d.C.

Vê-se bem que os "historiadores" batistas estão querendo re-escrever a história a seu modo, pois que, sinceramente não lhe é favorável

MENTIRA Nº 02

"Inocêncio I, 402-17, que se arrogou o título de "governante da Igreja de Deus", e avocou a si o direito de resolver as controvérsias mais importantes de toda a Igreja".

A VERDADE: - Inocêncio I não se arrogou nada. Apenas confirmou o que já foi exposto acima na expressão forte de São Cipriano no Século III:

"... os romanos não podem errar na fé" (Epist. 59,n.14, Hartel, 683),

e de São Clemente I, no século I, vivendo ainda o último dos apóstolos São João Evangelista:

“Se algum homem desobedecer às palavras que Deus pronunciou através de nós, saibam que esse tal terá cometido uma grave transgressão, e se terá posto em grave perigo”.

E São Clemente incita então os coríntios a “obedecer às coisas escritas por nós através do Espírito Santo” (São Clemente, “Epístola aos coríntios” Ep.59).

MENTIRA Nº 03

"... Leão I, 440-61, chamado primeiro papa por alguns historiadores... "

A VERDADE: - Estas historinhas inventadas apenas afirmam por alto. Disse "... alguns historiadores...", mas quais? Nenhum! Pura invenção do articulista.

"... Nos primeiros séculos da era cristã , o título de Papa era aplicado aos Bispos como expressão de afeto. No Egito, o Patriarca de Alexandria e o Patriarca Copta são chamados de "papas". O título de papa já era conferido ao Bispo de Roma por Tertuliano (+220 aproximadamente) no seu livro De pudicitia XIII 7.

No fim do século IV a palavra Papa, aplicada ao Bispo de Roma, começa a designar mais do que veneração; tende a tornar-se um título como na passagem colocada por S. Ambrósio (+397) em uma de suas cartas: "Domino dilectissimo fratri Syriaci papae" (="Ao senhor diletíssimo irmão Siríaco Papa") (epístola 42). O Sínodo de Toledo (Espanha) em 400 chama Papa, o Bispo de Roma.

No século VI o título tornou-se exclusivo do Bispo de Roma.

A doutrina católica do papado foi claramente definida no Concilio Vaticano I , na Constituição "Pastor Aeternus" (1869-70).

Os quatro capítulos da Constituição tratam respectivamente do oficio da Cabeça visível conferida a São Pedro, a perpetuidade do seu oficio na pessoa do Sumo Pontífice.

O Papa tampouco é conduzido à soberba por sua posição de destaque na hierarquia da Igreja, muito ao contrário, mais intensa se torna a sua consciência de que ele é o Servo dos Servos de Deus (um de seus títulos) - maior se torna a sua responsabilidade na condução suprema da Igreja e maior a necessidade da humildade e do afastamento dos sentimentos carnais de poder e riqueza.

São Pedro recebeu a primazia de jurisdição sobre toda a Igreja do próprio Cristo . E fez de Roma a sede eterna de sua cátedra; seus sucessores desfrutam dos mesmos privilégios como bispos de Roma. O Papa possui também o carisma da infalibilidade quando se manifesta sobre fé e moral em pronunciamentos "ex cathedra "; ele é protegido contra o erro pela assistência especial do Espírito Santo , o Espírito de Verdade.

A Igreja de Cristo é uma realidade espiritual formada na comunhão da Graça no próprio Corpo Místico do Cristo.

"Os apóstolos assim como os anjos e santos, e todos os fieis têm igual importância aos olhos de Deus. Porém, nessa mesma comunhão da graça, cada um de nós cumpre uma vocação específica. Desse modo, a graça que toca a um irmão não se afasta de outros, muito ao contrário, aproxima-se e engrandece a todos. Por isso cada um cumpre a sua vocação no âmago da Igreja, conformando uma hierarquia e uma Igreja, rica e plena de dons maravilhosos nas suas muitas vocações." (Escrito por nosso irmão, o Prof Everton Jobim em http://br.geocities.com/worth_2001/papado.html)



MENTIRA Nº 4

Aliás um punhado de mentiras de uma vez só:


"... Mais adiante, 455, [o Papa Leão I] induziu o vândalo Genserico a compadecer-se da cidade. Isto contribuiu muito para o renome do papa. Leão afirmou que, por disposição divina, era o primaz de todos os bispos, e obteve do imperador Valentiniano III, 445, o reconhecimento imperial dessa pretensão. Proclamou-se senhor de toda a Igreja; advogou para si só o papado universal; disse que resistir à sua autoridade era ir direto para o inferno... "

A VERDADE - O Papa, além de ter uma autoridade que vem do alto, tal como aconteceu anteriormente, havia obtido maior feito que esse episódio de Genserico. Ele compareceu desarmado, mas com as vestes pontificais, ante o temível Átila, e, coisa nunca dantes vista, este aceitou os termos do pontífice, talvez com medo da terrível e ameaçadora figura do apóstolo São Pedro, igualmente paramentado com vestes pontificais, armado com uma espada. Fora uma visão? Ninguém sabe, mas que existe esta lenda existe. O motivo de sua inexperada desistência de invasão do resto da Itália permanece envolto nas densas brumas dos séculos.

Quanto à autoridade do Papa ela vem bem antes, como já foi largamente documento nos desmentidos atrás.

MENTIRA Nº 5

"... O Concílio de Calcedônia, 451, quarto concílio ecumênico, em que tiveram assento os bispos de todo o mundo, a despeito do ato do imperador, concedeu ao patriarca de Constantinopla AS MESMAS PRERROGATIVAS do patriarca de Roma..."

A VERDADE - Para DESMENTIR a afirmação acima basta somente conhecermos o conteúdo do Cânon 28 do referido Concílio:

Papa São Leão I à frente de Átila, rei dos Hunos

CÂNON 28 - "Seguimos todos os decretos dos santos Padres, e tendo em consideração o encargo dos 150 bispos (Canon 3 de Constantinopla), amado de Deus, que acaba de ser lido, e decretou a sua parte na votação os mesmos privilégios Quanto à Santa Igreja de Constantinopla, a nova Roma, como a cidade imperial, e de 150 bispos, amados de Deus impulsionada pelas mesmas considerações, a mesma autoridade concedida ao santo trono da nova Roma, justamente julgar que a cidade homenageada com o governo e do Senado, devem gozar dos mesmos privilégios que a rainha da antiga cidade de Roma, e ser honesto com ela eclesiasicamente, OCUPANDO O SEGUNDO LUGAR lugar após ele, de modo a que o metropolitano da diocese de Pontus, Trácia e Ásia, e também os bispos entre os bárbaros da mesma diocese, pode ser ordenada pelo mencionado santíssima trono da Santa Igreja de Constantinopla, isto é, a metrópole da diocese, em colaboração com os bispos da província, ordenou a sua bispos concordo com as instruções do cânones divinos, mas de sua diocese metropolitana, como dissemos antes, ordenados pelo arcebispo de Constantinopla " (Labbe e Cossart, Conc.IV.770.Ed, Paris ,1671-2).

O Papa, cuja autoridade é reconhecida pelos bispos conciliares [*] não aprovou tal reivindicação, tendo em vista o direito dos demais Patriarcados.
_______________________

[*] "Nós te pedimos que te dignes dar tua confirmação a esta decisão e, assim como nós nos submetemos a ti, que és a cabeça, temos confiança de que a cabeça consentirá aos filhos o que convém" (Inter Leonis Epist. XCVIII, PL LIV col. 960);

"Para provar que não agimos nem por parcialidade em favor de alguém, nem por espírito de oposição contra quem quer que seja, te damos a conhecer toda a nossa conduta, a fim de que a confirmes e dês o teu assentimento" (Hefele-Leclerq "Histoire des Conciles" t. II b, p. 837).

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Vou continuar desmentindo.... AGUARDEM.



"!















sábado, 11 de outubro de 2008


LISTA DOS PAPAS MARTIRIZADOS


VEJA QUE ENTRE OS SANTOS E TESTEMUNHAS DE JESUS QUE TIVERAM SEU SANGUE DERRAMADO, ESTAVAM OS PAPAS QUE ERAM MORTOS PELOS IMPERADORES, QUANDO ROMA NÃO ERA AINDA CRISTÃ

Século I
1º Papa - S. Pedro - bispo de Roma no período de 37 a 67 morto por Nero - imperador no período de 41 a 68
2º Papa - S. Lino - de 69 a 79 morto por Vespasiano - de 69 a 79
3º Papa - S. Cleto - de 79 a 92 morto por Domiciano - de 81 a 96

Século II
4º Papa - S. Clemente - de 92 a 101 morto por Trajano - de 98 a 117
5º Papa - St. Evaristo - de 101 a 107 morto por Trajano
6º Papa - St. Alexandro - de 107 a 116 morto por Trajano
7º Papa - S. Xisto - de 116 a 125 morto por Adriano - de 117 a 138
8º Papa - S. Telésforo - de 125 a 138 morto por Adriano
9º Papa - St. Higino - de 138 a 142 morto por Antonino - de 138 a 161
10º Papa - S. Pio I - de 142 a 155 morto por Antonino
11º Papa - St. Aniceto - de 155 a 166 morto por M. Aurélio de - 161 a 180
12º Papa - S. Sotero - de 166 a 174 morto pro M. Aurélio
13º Papa - St. Eleotério - de 174 a 189 morto por Comodo de 180 a 193
14º Papa - S.Vitor I - de 189 a 199 morto por S. Severo - de 193 a 211

Século III
15º Papa - S. Zeferino - de 199 a 217 morto por Caracala - de 211 a 217
16º Papa - S. Calixto I - de 217 a 222 morto por Heliogabalo de 218 a 222
17º Papa - St.Urbano I - de 222 a 230 morto por A. Severo de 222 a 235
18º Papa - S. Ponciano - de 230 a 235 morto por Alexandre Severo
19º Papa - St. Antero - de 235 a 236 morto por Maximino de 235 a 238
20º Papa - S. Fabiano de 236 a 250 morto por Décio de 249 a 251
21º Papa - S. Cornélio - de 251 a 253 morto por Treboniano - de 251 a 253
22º Papa - S. Lúcio - de 253 a 254 morto por Valeriano - de 253 a 260
23º Papa - St. Estêvão - de 254 a 257 morto por Valeriano
24º Papa - S. Xisto II - de 257 a 258 - Morto por Valeriano
25º Papa - S. Dionísio - de 259 a 268 - Não sofreu o martírio
26º Papa - S. Félix - de 269 a 274 - morto por Aureliano - de 270 a 275
27º Papa - S. Eutiquiano - de 275 a 283 - não sofreu o martírio
28º Papa - S. Caio - de 283 a 293 - Não sofreu o martírio

Século IV
29º Papa - S. Marcelino - de 296 a 304 - Não sofreu o martírio
30º Papa - S. Marcelo I - de 308 a 309 - morto por Constâncio de 305 a 311
31º Papa - St. Euzébio - de 309 a 310 - desterrado por Maxêncio
32º Papa - S. Melquíades - de 311 a 314 - Este não foi morto - Já reinava Constantino I, o Grande - O primeiro imperador cristão.

Logo, "os Santos e Testemunhas de Jesus" de que fala a bíblia eram principalmente os Papas, líderes dos cristãos e não os protestantes que somente foram aparecer um milênio e meio depois.

Isso elimina definitivamente a calúnia protestante, que malandramente coloca os Papas como "matadores".

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O PODER PAPAL NA TERRA - A BESTA QUE SUBIU DO MAR


Anônimo disse... "Sr Osvaldo, deixa disso . vc sabe que a Igreja Católica é a meretriz citada na palavra de Deus ou a grande prostituta com a qual os reis da terra se prostituem. Leia o livro da revelação no capítulo 17 versículos 8 ao 13 . Acorda rapaz antes que seja tarde para ti . Ficas defendendo uma prostituta e assassina. Usa tua sabedoria , inteligência e conhecimento na causa de Jesus cristo homem , tu vai lucrar muito mais e vai ganhar a vida eterna rapaz. Para de ser enganado homem"


RESPOSTA - Se mulher é "cidade", não pode ser a IGREJA CATÓLICA conforme maldosamente estão impingindo. A passagem acima se refere à ROMA pagã, perseguidora dos cristãos inclusive, perseguidora também dos BISPOS (o Papa é o Bispo de Roma), sacerdotes e diáconos da Igreja Católica, conforme podemos ver neste decreto do imperador Valeriano (253-260):



"(...) ordeno que sejam castigados imediatamente os BISPOS, os sacerdotes e diáconos; os senadores, cavaleiros e fidalgos romanos que devem ser privados de suas propriedades e degradados; e, se persistirem na fé cristã, decapitados; as matronas, privadas de seus bens e desterradas. Qualquer membro da casa de César que confessou ou ainda confessa ser cristão, perderá seus bens e será entregue preso para trabalhos forçados nas terras do Imperador."



COLETÂNEA DE CALÚNIAS

Nenhuma pessoa ou entidade é mais caluniada que a Santa Igreja edificada por Cristo sobre a pessoa de KEPHAS (Rocha) principalmente nas pessoas seus Papas e Ordens Religiosas. Aqui vamos identificar alguns artigos e desmascará-los..



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I - AS MENTIRAS:
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"13:1-5, a palavra grega para a besta "Teriou" se refere ao poder que controlaria as nações. A bíblia nos fala que a primeira besta tinha dez chifres e sete cabeças.Mar em profecias segundo apocalipse 17 se refere a multidões, nações dando ênfase queeste poder subiria dentre os povos. Os chifres por sua vez se refere as dez nações da Europa que estava em volta daquela primeira besta que formaram hoje os países do mundoatual. Estes dez chifres eram: Otomanos, Germânos, Anglo Saxônicos, Lombardos, Vân-dalos, Herulus, Hunus, Suévos e Francos. As sete cabeças no qual a mulher esta senta-da se refere ao sete montes de sua localização. Mulher em profecia significa igreja, osmontes que ela estava sentada são: Captalina, Palatina, Esquilina, Aventína, Viminal,Quiminal e Cele. Estes montes se localiza em Roma no qual aquele poder opera. A bí-blia nos fala que este poder destruiria os Santos do Altíssimo, e cuidaria em mudar otempo e as lei, Daniel 7:25. Perceba que no passado o dia era contado de pôr do sol apôr do sol, o papado mudou para a meia-noite, (Hora das trevas). Também mudou alei moral, lei eterna, omitindo do caticismo dois desses mandamentos, cortou o désci-mo em dois e colocou no lugar do segundo mandamento que se refiria a idolatria, etransferiu o dia cristão de culto, Atos 13:14 - Atos 18:4 - Atos 17:2, para o dia pagão deculto ao Sol o Domingo. Entretanto, sempre teve um grupo que permaneceram fiel aDeus e as suas palavras. Entre estes os Valdenses, Alvigenses, Hugnotes, Anabatistas eLonlardos, mantiveram a pureza da doutrina bíblica sem se contaminar com aquelepaganismo. A inquisição e as cruzadas foram armas usadas pelo papado para reprimiraqueles grupos contrário a Roma. O eis jesuita Alberto Rivera revela-nos que a igrejano espaço de 1260 anos (Apocalipse 13:5 um dia em profecia vale um ano Eze. 4:6).Matou mais de 450 milhões de seres humanos contabilizando do período desde 538quando o papado teve total domínio sobre a terra até 1798 quando a profecia afirmaque este período terminaria, e isto aconteceu quando Bertier recebendo ordem deNapoleão prendeu o papa Pio VI, e aquela tirania papal chegou ao fim. Neste perío-do cumpre-se apocalipse 12:6, onde a igreja fugiu para o deserto, pois nesse períodoesses grupos se refugiaram nas montanhas. Porém a bíblia nos fala de uma segundabesta que subiu da terra que se refere aos Estados Unidos, que se uniria e daria poderaquela segunda besta, fazendo que grandes e pequenos adorem a imagem da bestaque foi ferida de morte e sobreviveu. Isto aconteceu literalmente em nossos dias quan-do o presidente Ronald Reagan fez uma aliança com o vaticano no dia 10 de Janeirode 1984, desde então a imagem da besta esta se formando através do Ecumenismo eda implantação do domingo da família, que resultará no recebimento do número dabesta, e este número é 666. O número da besta será implantado em três aspéctos:Político, Ecônomico e Religioso, verifique que o símbolo das nações unidas é exata-mente o 666. No setor econômico tudo que voce compra e vende hoje já esta com ocódigo de barras que apresenta estes códigos binários chamados barras de proteçãoque é exatamente 666. Também o dinheiro dará lugar ao dinheiro de plástico: Visa,este cartão controlará todos os demais do mundo... O interessante que a palavra Visaem três linguas da exatamente 666. V + I = 6 em romano, S em grego 6 e o A em ba-bilônico 6. No sentido religioso observe no gráfico abaixo. Concluimos que estamoscaminhando para um período que todas as nações será controlado pelo laser em ba-rras implantado na pele como a sua nova indentidade. Apesar dos benefícios, essanova identidade dará poder aos governos de controlar a individualidade e a fé cris-tã do indivíduo."


II - ONDE PODEMOS ENCONTRÁ-LAS

http://www.geocities.com/evangelhoeterno/abesta.htm

Sumiu! Deixou apenas uma identidade que é "Evangelho Eterno". É por isto que atualmente estou copiando a página na forma em que se encontra, dando destaque ao texto mentiroso. Quando escrevi este artigo apenas me contentava em, copiar o link.

O EVANGELHO ETERNO


III - DESMASCARANDO AS MENTIRAS



MENTIRA Nº 01
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"... Mulher em profecia significa igreja... "

A VERDADE: - No afã de atribuir à Igreja tudo o que se refere aos poderes da "Porta do Inferno" os rebelados acabam contradizendo a Palavra de Deus. Aqui ignoraram o versículo 18 do capítulo 17:


"A mulher que viste é a Grande Cidade que está reinando sobre os reis da terra"

Se mulher é "cidade", não pode ser a IGREJA CATÓLICA conforme maldosamente estão impingindo. A passagem acima se refere à ROMA pagã, perseguidora dos cristãos inclusive dos bispos (o Papa é o Bispo de Roma), sacerdotes e diáconos da Igreja Católica, conforme podemos ver neste rescrito do imperador Valeriano (253-260) dirigido ao Senado:


"(...) ordeno que sejam castigados imediatamente os BISPOS, os sacerdotes e diáconos; os senadores, cavaleiros e fidalgos romanos que devem ser privados de suas propriedades e degradados; e, se persistirem na fé cristã, decapitados; as matronas, privadas de seus bens e desterradas. Qualquer membro da casa de César que confessou ou ainda confessa ser cristão, perderá seus bens e será entregue preso para trabalhos forçados nas terras do Imperador."



MENTIRA Nº 02




"... A bíblia nos fala que este poder destruiria os Santos do Altíssimo, e cuidaria em mudar otempo e as lei, Daniel 7:25... "

A VERDADE: - Aqui, segundo o autor deste artigo mentiroso, (deve ser ADVENTISTA por defender a guarda do sábado judeu em vez do domingo cristão), transforma os perseguidos em perseguidores e os mártires cristãos em protestantes que sequer existiam e só foram aparecer a partir do século XVI. Hehehe!!! Hihihihi!!!!!


Aqui estão relacionados todos os Papas martirizados pelos imperadores Romanos desde São Pedro até a vitória definitiva do cristinismo em Roma. Ver Lista dos Papas Martirizados



MENTIRA Nº 03


... os montes que ela estava sentada são: Captalina, Palatina, Esquilina, Aventína, Viminal, Quiminal e Cele.

A VERDADE: - A sede da Santa Igreja Católica está assentada sobre a colina VATICANO e não se encontra entre as sete mencionadas neste artigo mentiroso, exatamente no lugar onde foi sepultado o nosso primeiro Papa São Pedro conforme descobertas arqueológicas:

"Em princípios do século XIX, as catacumbas do Vaticano foram identificadas em sua totalidade e, em finais do mesmo século, se descobriu a cripta dos papas com os epitáfios do século III de Ponciano, Fabiano, Cornélio, entre outros. No Vaticano se encontram, além destes, os restos mortais de muitos papas recentes, como os corpos incorruptos de São Pio X e do beato João XXIII, que estão expostos à veneração pública. Em escavações efetuadas em 1915 na gruta da basílica de São Sebastião se encontrou um muro coberto de invocações aos apóstolos Pedro e Paulo, para onde suas relíquias foram transportadas por um certo período, devido às perseguições promovidas pelo imperador Valeriano (253-260).A partir de 1941 foram realizadas novas investigações nas catacumbas do Vaticano por ordem do papa Pio XII. A equipe era formada por quatro especialistas do Instituto Pontifício de Arqueologia Cristã. Encontraram pinturas, mosaicos com símbolos das origens da Igreja (como o peixe, o pavão, a âncora e o cordeiro), figuras de Cristo e cenas bíblicas, imagens religiosas, moedas e túmulos de cristãos e pagãos. No ano de 1958, sob o pontificado de João XXIII, deu-se a notícia de que os arqueólogos tinham descoberto um grosso muro vermelho; ao lado, encontraram várias caixas de chumbo cheias de restos de diferentes pessoas e animais domésticos. Em uma das caixas se constatou, mediante exames laboratoriais, a existência de ossos de um homem robusto de cerca de 60 a 70 anos de idade, do século I da nossa Era. Tais ossos foram identificados plenamente por Paulo VI, em 1968, como "relíquias de São Pedro", que já eram mencionadas pelo clérigo romano Caio como "o troféu do Vaticano". Os ossos do Apóstolo foram depositados em uma capela situada sob o altar principal da Basílica de São Pedro e permanecem visíveis através de uma urna de cristal"

MENTIRA Nº 04

"... mudou a lei moral, lei eterna, omitindo do caticismo dois desses mandamentos, cortou o déscimo em dois e colocou no lugar do segundo mandamento que se refiria a idolatria... "

A VERDADE: - Quer ver a prova de que está mentindo? Quem quiser verificar basta dar uma vista numa bíblia católica, Êxodo, cap. XX. Aliás, nem precisa se dar a este trabalho. Clique aqui: Biblia Católina "Ave Maria" - Êxodo 20, 3-17.

Naturalmente os caluniadores se apegam ao fato de a Igreja ensinar a doutrina cristã através de resumos a fim de que os ensinos de maior importância possam mais facilmente ser decorados. Nenhum crime nisso. Tudo não passa de método de ensino que o próprio Jesus usava:

I - 1º. Não matarás, 2º. não cometerás adultério, 3º. não furtarás, 4º. não dirás falso testemunho, 5º. honra teu pai e tua mãe, 6º. amarás teu próximo como a ti mesmo. (São Mateus 19,18-19);

II - 1º. Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). 2º. Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). (São Mateus 22, 37.39);

III - Este resumo foi feito por um doutor da lei e Jesus o aprovou: 1º. Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento (Dt 6,5); 2º. e a teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18).

Você terá a ousadia de dizer que Jesus É A BESTA só porque expressou o DECÁLOGO resumidamente?

Veja demais coincidências:

a) - Jerusalém estava também situada sobre sete colinas: 1.) monte Gared; 2.) monte Goath; 3.) monte Acra; 4.) monte Bezetha; 5.) monte Moriah; 6.) monte Ophel; 7.) monte Zion

b) O nome de Jesus também soma 666: "Yoshua Nestery=(Jesus de Nazaré)

Y=10; O=0; SH=300; V=6; A=0 --> (10+300+6) = 316

N=50; E=0; S=90; T=0; E=0; R=200; Y=10--> (50+90+200+10)=350.

MENTIRA Nº 05

...e transferiu o dia cristão de culto, Atos 13:14 - Atos 18:4 - Atos 17:2, para o dia pagão de culto ao Sol, o Domingo...

VERDADE: - PROPALAM os mentirosos evangélicos que antes do decreto do Constantivo os cristãos observavam o SÁBADO JUDEU em vez do DOMINGO CRISTÃO. É a coisa mais fácil provar o contrário.

A Epístola de Barnabé, não é um escrito considerado pela Igreja como inspirado. O que fala ali pode ser tanto aceito como rejeitado. Não nos interessa isto. O que nos interessa é o testemunho do escritor que nos diz que naquela época os cristãos observavam o DOMINGO cristão e não o SÁBADO judeu. Diante de uma prova desta a você somente sobra a alternativa de provar que este documento é falso, o que absolutamente não pode provar nem poderá. Além disso, no ano de 57/58, por exemplo, em Trôade, na Ásia Menor, os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana, conforme At 20, 7, para celebrar a Eucaristia. Em 1Cor 16, 2, S. Paulo recomenda aos fiéis a coleta em favor dos pobres no primeiro dia da semana - o que supõe uma assembléia religiosa realizada naquele dia.

Naturalmente que o comportamento dos cristãos em observar o primeiro dia da semana, e não o sétimo, era um grave escândalo para os judeus o que fez com que os apóstolo São Paulo se pronunciasse sobre tais críticas: CRÍTICA POR CAUSA DO SÁBADO - "Ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de Sábados. " (Colossenses 2,16);

INÁCIO DE ANTIOQUIA - O DIA DO SENHOR - Inácio (100 d.C.) disse: "Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o Sábado, porém vivendo de acordo com o dia do Senhor (Domingo)". (Carta aos Magnésios 9,1);

HIPÓLITO DE ROMA (morto entre 230-235) - ORDENAÇÃO DO BISPO - "Deve ser ordenado bispo aquele que tenha sido eleito incontestavelmente por todo o povo. Quando for chamado por seu nome e aceito por todos, reunir-se-ão, no domingo, todo o povo, o presbitério e os bispos" (Hipólito-Bispo Católico, discípulo de Ireneu, nascido na segunda metade do século II-Escreveu "Ministérios Ordenados e Não Ordenados").


MENTIRA Nº 06

"... sempre teve um grupo que permaneceram fiel a Deus e as suas palavras. Entre estes os Valdenses, Alvigenses, Hugnotes, Anabatistas e Lonlardos, mantiveram a pureza da doutrina bíblica sem se contaminar com aquele paganismo... "

A VERDADE: - Muitos protestantes não se conformam que surgiram somente a partir de Martinho Lutero. É bem verdade que existiam alguns grupos de hereges antes de Lutero e alguns até de certa importância, não porém no que se refere à "pureza da doutrina bíblica". Aliás, hereges sempre acompanharam a santa Igreja Católica como verdadeiras parasitas.

Em primeiro lugar os Anabatistas somente foram aparecer após Lutero, sendo que alguns remanescentes das heresias anteriores acabaram aderindo a eles. O certo mesmo, a despeito de os Batistas colocarem na boca do cardeal Hosius (que nunca foi presidente do Concílio de Trento como afirmam) um pronunciamento pelo qual os Batistas se creem ter existido pelo menos há 1200 anos antes da rebelião protestante. Só que não conseguem mostrar o documento donde obtiveram tal informação.

Pura mentira!

Na verdade, a seita, das mais de 50.000 existentes, é, sem dúvida, a mais pretensiosa, rancorosa e fanática. Estes sectários não querem ser netinhos de Lutero, e, para renegar a sua origem, fabricaram-se uma genealogia que remontaria até S. João Batista. É grotesco, mas o absurdo, na linguagem da revolta, se denomina ciência e progresso. Com uma seriedade que faz rir, estes protestantes dizem ter a verdadeira Igreja fundada por Jesus Cristo sido infiel à sua missão, falsificado a doutrina de seu fundador, tornando-se desse modo, inapta para conduzir as almas ao céu; uma parte, entretanto, ficou fiel, separou-se do restante, e foi assim atravessando os séculos até chegar a nós, sob o título de “batistas”.


João de Leyde (João Bockhold)
Escalando, porém, todo o curso da sua história, chega-se a uma tristíssima figura de polígamo chamado JOÃO DE LEYDE, um doido, amancebado com 17 mulheres.

Este homem exaltado é o único e verdadeiro fundador desta seita; o nome do precursor é para eles um meio de se atribuírem uma origem remota e de esconder melhor a vida torpe e escandalosa de seu genuíno pai.

O princípio de discórdia foi o batismo das crianças. Já no princípio da reforma Lutero condenava os chamados profetas de Zwickau, cujo chefe e fundador era o famoso TOMÁS MUNZER, um dos participantes na revolta dos camponeses, preso na batalha de Frakenhausen, e aí decapitado. Os sectários de Münzer fizeram depois da cidade de MÜNSTER o centro de sua ação, e foram chamados de ANABATISTAS, um dos quais chamado JOÃO BOCKHOLD, mudou depois o seu nome em JOÃO DE LEYDE; este fanático revolucionou a cidade em 1534 e, na frente de um verdadeiro exército de exploradores, expulsou o bispo, - estabeleceu a comunidade de bens e a poligamia, entregando-se a mil extravagâncias de pseudo êxtases, de profecias e visões. Entre seus asseclas não havia direito à propriedade sendo tudo partilhado... até as mulheres!!!...

Mas passemos aos pre-existentes, dentre os quais, destaco a fina flor das heresias: os ALBIGENSES. Este é o nome que receberam os CÁTAROS no sul da França. Falar de Albigenses e de Cátaros é a mesma coisa. Cumpre aqui destacar que a doutrina dualista desta seita influiu na cabeça de Lutero que a certo momento, escrevia que Jesus é Deus e o Diabo ao mesmo tempo (Tischredden). Era, pois, o Catarismo uma religião dualista, isto é, para eles existiam dois deuses: o do bem e o do mal, sendo o Pai Eterno o Deus do Bem e Satã do deus do mal. Ao primeiro é atribuida a criação de todo o universo espiritual e ao segundo, do universo material, a terra, o mar, os planetas, as estrelas etc. O homem é fruto da união desses dois princípios: sua alma é prisioneira da matéria e esta, por sua vez, encontra-se presa ao mundo material. O objetivo do homem seria, portanto, purificar-se espiritualmente, buscando libertar-se do mundo material – isso seria fruto de várias reencarnações (doutrina espírita). Não havia crença na idéia de inferno, uma vez que acreditava-se que, no fim, o Deus do bem triunfaria sobre o do mal.

Hahaha!!! Belíssima "pureza Bíblica"!!!!



MENTIRA Nº 07

"... O eis [ex] jesuita Alberto Rivera revela-nos que a espaço de 1260 anos (Apocalipse 13:5 um dia em profecia vale um ano Eze. 4:6). Matou mais de 450 milhões de seres humanos contabilizando do período desde 538 quando o papado teve total domínio sobre a terra até 1798... "



Falso ex-padre Alberto Rivera


A VERDADE - É gente morta pra cacete! Diariamente a Inquisição matava cerca de mil pessoas. Só gostaria de saber em que documentos dignos de crédito os hereges foram buscar número tão estupendo! Documentos sérios, e não na declaração de Alberto Rivera que nunca foi padre e jamais esteve em algum seminário. Deste nem vale a pena explicar muitas coisas. Vou apenas indicar em que lugar se pode saber alguma coisa sobre esta desprezível personagem: ALBERTO RIVERA - UM TRAPACEIRO COMO HERÓI .


Detenho-me porém no período histórico de 538 a 1798 que, segundo fala o grande mentiroso, o papado deteve o poder absoluto sobre todos os povos. Historicamente nada de importante aconteceu em 538, mas o que se seguiu a esta data, é só na cabeça de mentirosos empedernidos que o Papa passou a ter tão grande poder a não ser a das chaves que lhe foram confiadas por Cristo.



Mas antes vamos considerar alguns detalhes sobre este período denominado pelos Adventistas de "A Grande Tribulação" (Livro "Nisto Cremos"). Neste livro os adventistas afirmam que a grande tribulação foi o período de tempo compreendido entre 538 a 1798 d.C. e assim, concluem que o ano de 538 foi o início da grande tribulação, pois foi o início da supremacia papal conseguida por meio dos exércitos romanos de Justiniano.

Bem, se, segundo afirma o dono das maxambetas acima, a grande tribulação terminou em 1798 como pode o sinal no sol ter ocorrido antes do seu fim (os adventitas ensinam que o sinal no sol foi em 1780), pois segundo as palavras de Jesus os sinais seriam logo em seguida à tribulação daqueles dias (São Mateus 24,29)?

- Porque foi abreviada, responderiam eles.

Mas e a inquisição espanhola? Se o fim da grande tribulação foi em 1798, por que a inquisição espanhola, que, se não foi a pior, foi uma das piores, durou até 1834? Ela não fez parte da grande tribulação?

Um pouco de História não faz mal a ninguém. Vejamos:

"Em 535, o exército de Justiniano I tinha conquistado a Sicília sob o comando do general bizantino Belisário que, naquele momento estava no sul da Península Itálica. Vitige reorganizou o exército e em 537 assediou Roma fazendo cortar todos os aquedutos que levavam água à cidade. Em março de 538, foi obrigado a interromper o assédio para retomar as operações militares no norte da Itália onde o general Giovanni estava aproximando-se rapidamente de Ravenna. Em 540, Belisário atacou Ravenna, a capital dos ostrogodos. Vitige foi feito prisioneiro e foi levado junto com sua esposa a Constantinopla onde morreu sem herdeiros."


Vocês já ouviram falar sobre Totila?

Vocês já ouviram falar sobre Totila? 
Roma teve poucos sobreviventes 
na terceira invasão de Totila.
"Depois dos conflitos contra o general bizantino Belisário e depois da consequente captura de Vitige em 540, os ostrogodos passaram a ter um Estado ao norte do rio Pó. Totila era o comandante da tropa gótica sob Tarvisio, e foi provavelmente nomeado rei por volta da metade de 542. O seu objetivo foi a de contrapor-se à política do imperador bizantino Justiniano I , que visava a posse da Itália. Totila teve inicialmente muito sucesso, aproveitando-se do fato que as tropas de Justiniano I no Império Romano do Oriente estavam empenhadas desde 540 em uma guerra contra os sassânidas da Pérsia. Conseguiu notáveis sucessos no campo de batalha assediando e saqueando Alatri em 543, recrutando camponeses para reforçar o exército, e conseguiu conquistar a cidade de Roma por duas vezes, ao fim de 546 e ao início de 550, embora não conseguisse mantê-la por muito tempo.A primeira vez Totila assediou Roma em 544. Em 17 de dezembro de 546 os guardiões se depararam com o exército ostrogodo e abriram as portas da cidade, consentindo com a invasão. Roma foi depredada e os seus muros destruídos, enquanto os seus habitantes foram perseguidos. Na primavera de 547, Belisário conseguiu libertá-la, e um segundo assédio de Totila em maio do mesmo ano não teve sucesso. No outono de 549, Totila assediou Roma pela terceira vez, e conseguiu conquistá-la graças a uma nova traição dos guardiões que abriram as portas ao seu exército. A cidade teve poucos sobreviventes e o senado romano se transferiu quase completamente a Bizâncio. A segunda guerra gótica foi muito mais sangrenta que a primeira nos anos entre 535 e 540.

Depois da segunda conquista de Roma, Totila fez uma campanha de propaganda, na qual pôs em confronto o estilo de vida dos ostrogodos no tempo de Teodorico o Grande, com os anos de sofrimento, da guerra e da política fiscal de Justiniano I. Teve menos sucesso com a política exterior, uma vez que não conseguiu fazer aliança com os francos. Em 551, Justiniano I entregou o comando do exército bizantino ao general Narses, e o mandou a libertar a Itália: as suas tropas entraram na Itália do norte através dos Bálcãs, evitando as linhas defensivas góticas. Totila então abandonou Roma, levando consigo 300 jovens reféns escolhidos entre as famílias mais importantes da cidade. Em 30 de junho ou 1° de julho de 552, o exército ostrogodo foi derrotado na Úmbria sob as flechas dos arqueiros do exército de Narses, na Batalha de Tagina (também conhecida como Batalha de Busta Gallorum) entre Gúbio e Gualdo Tadino. Totila morreu em batalha ou durante a fuga, e os ostrogodos se reuniram sob o seu último rei na Itália, Teia: este mata os 300 jovens reféns de Totila, e o mesmo fim tiveram todos os prisioneiros e as famílias senatoriais. Porém, devido à perda da maior parte da cavalaria, que não pôde oferecer uma resistência adequada, o sonho dos ostrogodos de um reino na Península Itálica teve fim."


Bem, diante do exposto acima será que podemos concordar com o articulista mentiroso que garante que a supremacia papal começou em 538 a.D. ? Observe que a história narrada na Wikipédia está confirmada com o que narra o grande historiador Césare Cantu. O Papa Virgílio (540-555) foi tratado como prisioneiro do imperador Justiniano enfrentando corajosamente seus sofrimentos. Disse ao Imperador: "Vós estais de posse de mim; nas não de São Pedro". A perseguição foi tanta que o Papa teve de se refugiar debaixo de um altar e tendo-se o pretor adiantado para tirá-lo de lá, o povo sublevou-se para o defender e ele pôde, então, procurar asilo na Igreja de Santa Eufêmia de Calcedônia. O que se seguiu até sua morte em Siracusa (555) foi uma luta contínua contra a ameaça de diversos cismas. Nada, portanto, de poder absoluto dos papas. Uma boa e grossa mentira a favor das heresias adventistas, segundo afirmação de Lutero.

Quando um fato é mentiroso, os caluniadores não entram em concordândia. Veja esta outra aifrmação:

"A Inquisição... Instituída em 1232 pelo papa Gregório IX ela vigorou até 1859, quando o papado extinguiu definitivamente o Tribunal do Santo Ofício. Portanto, funcionou durante longos seis séculos... " http://www.cav-templarios.hpg.ig.com.br/inquisicao.htm
"... os cristãos genuínos eram tratados com cruel desvelo, com ira dobrada! Estas atrocidades duraram até o século XIX (ano de 1834)" http://www.asaida.org.br/santa-inquisicao.htm

... Vou continuar desmentindo. AGUARDEM!