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sábado, 1 de novembro de 2008

HISTÓRIA DO PAPADO SEGUNDO OS PROTESTANTES






I - AS MENTIRAS






A HISTÓRIA DO PAPADO.
SUA ORIGEM

O Sistema Católico Romano começou a tomar forma quando o Imperador Constantino, convertido ao Cristianismo presidiu o l.o Concílio das Igrejas no ano 313. No Século IV construíram a primeira basílica em Roma.

As Igrejas eram livres, mas começaram a perder autonomia com Inocêncio I, ano 402 que, dizendo-se "Governante das Igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."Leão I, ano 440, aumentou sua autoridade; alguns historiadores viram nele o primeiro papa. Naqueles tempos ninguém supunha que "S. Pedro foi papa", fora casado e não teve ambições temporais.

O poder dos pretensos papas cresceu ainda mais quando o Imperador Romano Valentiniano III, ano 445, bajulado, reconheceu oficialmente a pretensão do papa de exercer autoridade sobre as Igrejas. O papado surgiu das rumas do Império Romano desintegrado no ano 476, herdando dele o autoritarismo e o latim como língua, embora o primeiro papa, oficialmente falando, foi Gregório no ano 600 d.C.
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A palavra "papa" significa pae, até o ano 500 todos os bispos ocidentais foram chamados assim: aos poucos, restringiram esse tratamento aos bispos de Roma, que valorizados, entenderam que a Capital do império desfeito deveria ser Sede da Igreja.

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Nicolau l, ano 858, foi o primeiro papa a usar Coroa. Usou um "Documento Conciliar falso (espúrio) dos Séculos 2.o e 3.o que exaltava o poder do papa e impôs autoridade plena r Assim, o "Papado que era recente, tomou-se coisa antiga." Quando a farsa foi descoberta Nicolau já não existia!
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O Vaticano projetou-se quando recebeu de Pepino, o Breve (gravura à esquerda), ano 756, vastos territórios; essa doação foi confirmada pôr Carlos Magno, ano 774, quando ocupava o trono papal Adriano I. (Taglialatela, II pág. 44).

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Carlos Magno elevou o papado a posição de poder mundial, surgindo o "Santo Império Romano" que durou 1.100 anos. Mais tarde, Carlos Magno arrependeu-se pôr doar terras aos papas. No seu leito de morte sofreu "horríveis pesadelos". Agonizando, lastimava-se assim: "Como me justificarei diante de Deus pelas guerras que irão devastar a Itália, pois os papas serão ambiciosos, eis porque se me apresentam imagens horríveis e monstruosas que me apavoram devo merecer de Deus um severo castigo" (Piliati, Tomo I, ano 1776, Edson Thompson, Londres).

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O Vaticano derramou muito sangue, até ser invadido pôr Napoleão Bonaparte, em 1806. O papa foi preso e perdeu suas terras; tentou reagir mais tarde, mas Vítor Emanuelli, ano 1870. derrotou novamente as "tropas do papa" tomando-se o primeiro Rei da Itália.

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Assim caiu o "Santo Império Romano"! O Papa vencido advertia: "Não somos simples mortais" Ocupamos na terra o lugar de Deus, estamos acima dos anjos e somos superiores a Maria, mãe de Deus, porque ela deu a luz a um Cristo somente, mas nós, podemos fazer quantos Cristos Referia-se a transubstanciação. (Gazzeta da Alemanha n.o 21 ano 1870).

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Até 1929, os papas ficaram confinados no Vaticano quando Mussoline e Pio XI legalizaram com o tratado de Latrão esse pequeno Estado religioso que atualmente é "controlado pela Cúria Romana, mas governado pôr 18 velhos Cordiais, que controlam a carreira dos bispos e monsenhores, o papa fica fora dessa pirâmide". (Est. S. Paulo 28-3-82).

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No Brasil a liderança Católica está nas mãos de 240 bispos mais conhecidos pelas suas posições políticas do que pela religiosidade. Estão divididos entre Conservadores, Progressistas e não Alinhados. (Dom Luciano Cabral. Rev. Veja 30-1-80).

II - ONDE SE ENCONTRA

1 - CELEBRANDO DEUS - ARTIGOS - A HISTÓRIA DO PAPADO

http://www.celebrandodeus.com/Artigos/artigo_papas.asp

2 - Ministério CACP - CATOLICISMO - A ORIGEM DO PAPADO

http://www.cacp.org.br/catolicismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=83&menu=2&submenu=2

3 - VIDA COM DEUS - Autor: Marcelo Amaral

http://www.vidacomdeus.com.br/Colaboradores/Marcelo/Origemdopapado.htm

4 - A BÍBLIA - PERGUNTAS E RESPOSTAS - POSTADO POR HUGO PAIVA

http://www.abiblia.org/perguntasView.asp?id=540



III - DESMACARANDO AS MENTIRAS





1ª. MENTIRA




"O Sistema Católico Romano começou a tomar forma quando o Imperador Constantino, convertido ao Cristianismo presidiu o l.o Concílio das Igrejas no ano 313. No Século IV construíram a primeira basílica em Roma"

A VERDADE - Quando o Imperador Constantino assumiu o trono o Cristianismo já havia tomado conta de Roma a começar pela base até as mais altas classes, inclusive havia cristãos na corte e no senado. A grande vantagem obtida pelo cristianismo com a ascensão de Constantino foi a liberdade de consciência e a supressão da perseguição por parte dos pagãos. Até esta data quase a totalidade dos papas da Igreja foi martirizada pelos imperadores pagãos. A Igreja era bem organizada espalhando-se por todo o império com seus bispos, presbíteros e diáconos. Antes dele já temos Ireneu em sua apologia a favor da Igreja e contra as heresias dos Gnósticos; temos Inácio de Antioquia do qual temos muitas epístolas; temos Policarpo, hospedeiro de Inácio, ambos martirizados; temos Justino, que morreu mártir em Roma, por volta de 165, dono de imbatível dialética. É porém na Alexandria e na África que a jovem Igreja encontra seus defensores mais bem armados. O cristianismo, apesar de ter avançado em todos os ambientes, não obstante, era considerado como uma seita de gente humilde aos olhos dos poderosos - "uma religião de cardadores, sapateiros e engamadores" segundo ironizava Celso - ,aqueles dois focos permitem à nova religião dialogar, sem cair no ridículo, com o pensamento greco-latino. Tertuliano de Cartago (155-220) cria para a Igreja da África e mesmo para toda a latinidade, uma linguagem teológica, bem diferente do estilo oriental. Teria de falar muito sobre o desenvolvimento organizacional da Igreja e de sua cultura, mas por ora basta somente isto.




2ª. MENTIRA




"... As Igrejas eram livres, mas começaram a perder autonomia com Inocêncio I, ano 402 que, dizendo-se "Governante das Igrejas de Deus exigia que todas as controvérsias fossem levadas a ele."Leão I, ano 440, aumentou sua autoridade; alguns historiadores viram nele o primeiro papa. Naqueles tempos ninguém supunha que "S. Pedro foi papa", fora casado e não teve ambições temporais... "

A VERDADE - A existência de uma autoridade jamais significou opressão. O fato de o articulista dizer "livres" tem por intúito eliminar a autoridade do Bispo de Roma. Historicamente o que o propalador da mentira não tem nenhum suporte histórico que venha corroborar em sua assertiva. Pelo contrário, são os primeiros cristãos que testemunham a favor da autoridade do Bispo de Roma:

CIPRIANO (246-249) - Escreveu São Cipriano (246-249), ao Papa Cornélio sobre a ida a Roma de um grupo cismático, dizendo: "Atrevem-se estes a dirigir-se à Cátedra de Pedro (em Roma), a esta Igreja principal de onde se originam o sacerdócio... esquecidos de que os romanos não podem errar na fé". (Epist. 59,n.14, Hartel, 683).

É o mesmo Cipriano que diz também: "No entanto, PEDRO, SOBRE O QUAL FOI EDIFICADA A IGREJA, pelo mesmo Senhor, falando por todos, e respondendo com a voz da Igreja, diz: "Senhor, para onde havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna; e nós cremos que tu és o Cristo, filho de Deus vivo."" Epist. 54, a Cornelius, n.7. E o mesmo santo diz ainda: "(…) dado que ambos batismos são apenas um, e que o Espírito Santo é um, e a Igreja fundada por Cristo Senhor Nosso sobre Pedro, por fonte e princípio de unidade, é também única." Epist. 69, a Januarius, n. 3. Em 14 de setembro de 258, morreu decapitado.

Há muitos outros documentos que nem vale a pena ficar citando. A autoridade de Pedro e de seus sucessores historicamente é inctestável.




3ª. MENTIRA




Leão I, ano 440, aumentou sua autoridade; alguns historiadores viram nele o primeiro papa. Naqueles tempos ninguém supunha que "S. Pedro foi papa", fora casado e não teve ambições temporais.

A VERDADE -
É mania protestante atribuir a defesa de suas cidades unicamente a Leão I esquecendo-se de que numerosos bispos também exerceram diante dos bárbaros o papel de defensores, mediadores e mantenedores de uma civilização. Agostinho, por exemplo, da mesma forma defendeu Hipona assediada pelos vândalos; Nicásio defendeu Reims; o bispo Aignan defendeu Orleans; o bispo Paulino defendeu Nola; Sinésio, defendeu Cirene; o bispo Eucher defendeu Lião; o bispo Máximo defendeu Turim, isto para mencionar apenas os principais.

Este período histórico foi de grande calamidade e desorganização em que triunfavam a corrupção e a crueldade. Cabia ainda aos bispos, além de relembrar a todos a doutrina evangélica, oficiar e administrar os bens da comunidade, entrar em contato com os bárbaros estabelecidos em suas igrejas, trabalhar pela recuperação de objetos perdidos - muitos bispos chegaram a vender os vasos sagrados, - proteger, alimentar e salvar os pobres, que são sempre os primeiros ameaçados em situação de crise.

O papa Leão I (440-461) é certamente a figura mais notável desse terrível século V.

Com sua autoridade, não podendo contar com auxílio da vacilante de Bizâncio na Itália (Ravena) ele opõe a autoridade do bispo de Roma, "trono sagrado de Pedro"; à miséria dos romanos ele leva seus cuidados e seus bens.

Sobre ninguém supor Pedro como papa basta ver acima o que fala São Cipriano.




4ª MENTIRA




O poder dos pretensos papas cresceu ainda mais quando o Imperador Romano Valentiniano III, ano 445, bajulado, reconheceu oficialmente a pretensão do papa de exercer autoridade sobre as Igrejas. O papado surgiu das rumas do Império Romano desintegrado no ano 476, herdando dele o autoritarismo e o latim como língua, embora o primeiro papa, oficialmente falando, foi Gregório no ano 600 d.C.




A VERDADE




A FUNÇÃO DE “PAPA”




Quando algum documento registra determinado fato não significa que ele começou a existir a partir daí e sim que nesta época tal fato já existia.
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Em 249 Cipriano fala da autoridade papal com a seguinte frase:

“Estar em comunhão com o Papa é estar em comunhão com a Igreja Católica.” (Epist. 55, n.1, Hartel, 614);

O Historiador Optato de Milevi, no ano 367, registrou:
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“Na cidade de Roma, quem por primeiro se sentou na cátedra episcopal foi o Apóstolo Pedro, ele que era a cabeça de toda a Igreja, (…) Os apóstolos nada decidiam sem estar em comunhão com esta única cátedra (…) Recorde a origem desta cátedra, todos que reinvidicam o nome da Santa Igreja Católica…” (O Cisma Donatista 2:2).
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Mas voltemos a Cipriano.
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Outra evidência encontramos em sua Epístola 59. Nela vemos como alguns hereges em conflito com São Cipriano recorrem à Igreja de Roma por meio de cartas para que o Papa atue em favor deles. Embora São Cipriano não veja com bons olhos esta atitude, porque segundo o seu critério eles deveriam defender sua posição perante o seu próprio bispo, isto demonstra que, inclusive da parte dos cismáticos, havia o conhecimento de que a autoridade da Igreja de Roma era superior a das demais e, por isso, apelavam a ela. É notável também como nessa epístola São Cipriano se refere à Igreja de Roma como “a cátedra de Pedro” e a Igreja principal de onde brotou a unidade do sacerdócio: “ad ecclesiam principalem unde unitas sacerdotalis exorta est”.
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“Não bastou para eles afastarem-se do Evangelho, em arrancar dos hereges a esperança do perdão e da penitência, em se afastar de todo sentimento e fruto de penitência aos que se envolveram em roubos ou foram manchados com o adultério ou contaminados com o funesto contágio dos sacríficios [aos ídolos], de forma que estes já não rogam a Deus nem confessam os seus pecados na Igreja. Não se contentaram em constituir fora da Igreja e contra a Igreja um conventículo de facção corrompida, para acolher a corja daqueles que têm má consciência e não querem nem rogar a Deus e nem fazer penitência. Depois disto tudo, todavia, tendo nomeado um falso bispo - criação dos hereges - tiveram a audácia de agirem como vítimas e de remeter cartas da parte dos cismáticos e profanos à cátedra de Pedro, à Igreja principal de onde brotou a unidade do sacerdócio; e nem sequer pensaram que aqueles são os mesmos romanos cuja fé abalou o Apóstolo [Paulo] quando lhes pregou, aos que não deveriam ter acesso à perfídia. Por que foram além em anunciar que tinha sido criado um pseudo-bispo contra os bispos? Porque se sentem satisfeitos do que fizeram e com isso perseveram em seu crime, ou se arrependeram e se retrataram, já sabendo para onde deverão voltar. Porque foi estabelecido por todos nós que é coisa razoável e justa que a causa de cada um seja tratada ali onde se cometeu o crime e que cada um dos pastores tem adstrita uma porção da grei, onde cada um deve reger e governar, prestando conta de seus atos ao Senhor. Portanto, os que são nossos súditos não devem andar daqui pra lá, nem devem ferir a coerente concórdia dos bispos com sua audácia astuta e enganosa, devendo defender sua causa ali [no mesmo local] onde pode haver acusadores e testemunhas de seu crime. A não ser que se creia que a autoridade dos bispos estabelecidos na África é demasiadamente pequena para esses poucos desesperados e pervertidos” (Epist. 59, 14).

DATA MENTIROSA




Com a arqueologia podemos facilmente comprovar que a data apresentada no topo, isto é, ano de 440 é mentirosa.
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Cubículo do diácono Severo - Pertencia a esse eclesiástico, que fora autorizado a escavá-lo pelo seu Papa Marcelino (296-304). Foi gravada no grande ambiente, numa trave marmórea que fechava um arcossólio, uma das mais importantes e sugestivas inscrições métricas da Roma subterrânea. Os primeiros versos da inscrição falam da propriedade do cubículo:
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“O diácono Severo, autorizado pelo seu PP (papa) Marcelino, fez um cubículo duplo (formado por dois ambiente conjugados), com arcossólios e clarabóia, para a tranqüila morada na paz, sua e de seus caros, onde conservar no sono (para Deus) criador e juiz, por longo tempo, os caros membros …”.
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A inscrição é importante do ponto de vista histórico, porque é o primeiro documento epigráfico em que o Bispo de Roma é nomeado com o título de “Papa” (pai). Desde então o termo foi usado como sinônimo do Bispo de Roma. A palavra não está gravada por inteiro, mas com a sigla PP, a mesma ainda usada pelos Papas em suas assinaturas.
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http://www.catacombe.roma.it/br/sangaio.html





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VOU CONTINUAR DESMENTINDO
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