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Nesta resposta, já que o tema é VERACIDADE, dispensaremos as quimeras do “pastor” e iremos direto a verdade incontestável:
Foi o Papa São Dâmaso quem definiu o número de livros do Novo Testamento e canonizou a Bíblia completa no ano 382 d.C.; As Escrituras foram chamadas de “Bíblia” pela primeira vez por São Crisóstomo, arcebispo católico de Constantinopla no séc. IV; o arcebispo Estevão Langton a dividiu em capítulos; o domiciano italiano Santos Pagnino iniciou sua divisão em versículos. ("What Say You?" p. 244-289 © 1945 By David Goldstein).
Caluniava o embusteiro, dizendo: “Em todos os tempos o catolicismo foi contrário à leitura e ao exame da Bíblia...” - Resposta: PURA CALÚNIA! Veja a norma católica em 1480, anterior à revolta protestante: <<"Todos os cristãos devem ler a Bíblia com piedade e reverência, rezando para que o Espírito Santo, que inspirou as Escrituras, capacite-os a entendê-las... Os que puderem devem fazer uso da versão latina de São Jerônimo; mas os que não puderem e as pessoas simples, leigos ou do clero...devem ler a versão alemã de que agora se dispõe, e, assim, armarem-se contra o inimigo de nossa salvação". (The publisher of the Cologne Bible [1480])>>. A Igreja NUNCA foi contra o exame das Escrituras, um exemplo é a missão de São Cirilo e São Metódio para os eslavos na Morávia durante o séc. IX. São Cirilo teve que desenvolver um alfabeto para o velho idioma eslavo (este se tornou o precursor do alfabeto russo "cirílico"). Em 885 São Metódio traduziu a Bíblia inteira neste idioma. (Warren H. Carroll, The Building of Christendom (Christendom College Press, 1987) pp. 359, 371, 385).
É uma inverdade que Lutero primeiro tenha traduzido a Bíblia para o povo alemão, como mentem os protestantes, visto que na Alemanha, antes de Lutero nascer, já existiam traduções católicas da Bíblia, desde 1466, três em baixo-alemão e quatorze em alto-alemão. Por exemplo, antes que Lutero fizesse sua tradução alemã, já haviam dezessete traduções alemãs (todas antes de 1518) e já impressas, doze destas no dialeto do baixo-alemão, para o povo. Só no ano de 1524, apareceu a bíblia protestante, vertida por Lutero, quando já eram 30 as traduções católicas na Alemanha. Isso acaba com a calúnia protestante de que a Igreja “proibia” o povo de ler a Bíblia. (Imperial Encyclopedia and Dictionary © 1904 Volume 4, Hanry G. Allen & Company), ( Holman Bible Dictionary © 1991).
Escorregava ainda o embusteiro dizendo: “em 6 de Outubro de 1536 o clero queimou vivo o cidadão inglês Tyndale por traduzir e distribuir Bíblias! A Igreja Católica estava furiosa!” - Resposta: PURA CALÚNIA! O clero nada teve a ver com a morte deste falsário. Quem queimou o falsário Tyndale foi um decreto do imperador em Augsburg. O rei Henrique VIII já havia condenado em 1531 a “bíblia” de Tyndale como uma corrupção da Escritura. Nas palavras dos conselheiros do rei: "a tradução da Escritura corrompida por Tyndale deveria ser totalmente expelida, rejeitada e deveria ficar fora das mãos das pessoas...". Para se pensar, que as “bíblias” protestantes de Wycliffe ou Tyndale fossem tão boas, por que os protestantes hoje não as usam como fazem com a King James? São Thomas More, que viveu naquele tempo comentou que, procurar erros na “bíblia” de Tyndale era semelhante a procurar água no mar. (Henry G. Graham, Where We Got The Bible (TAN Books, 1977) pp. 128,130).
Eram essas falsificações que a Igreja proibia, em respeito as verdadeiras escrituras. Esta ação fez a Igreja ser anti-bíblica? Claro que não. Se fizesse, então os protestantes deste período também foram antibíblicos. João Calvino, o principal “reformador” protestante em 1522, obteve tantas cópias quanto pôde ter achado da Bíblia protestante de Miguel Servet para serem queimadas, já que Calvino não a aprovou. Depois Calvino queimou o próprio protestante Miguel Servet na estaca. O protestantismo estava furioso! Naquele tempo na verdade, o que se proibia, tanto pelo lado Católico como protestante eram as falsificações adulteradas da palavra de Deus, todas produzidas por falsários protestantes, vendidos nas seitas como heróis. (Henry G. Graham, Where We Got The Bible (TAN Books, 1977) p. 129).
Caluniava o ludibriador: “Foi o Papa Paulo III anos 1534-39 (imoral, pois tinha vários filhos ilegítimos) que sancionou a inclusão na Bíblia de vários livros apócrifos, foram eles Tobias, Judithe, Sabedoria, l e II Macabeus, Eclesiástico e Baruque”. - E sofismava:- “(*Apócrifo, é espúrio, secreto, não inspirado e de procedência duvidosa).” – Resposta: PURA CALÚNIA! A exemplo do apóstolo Paulo, o futuro Papa Paulo III, teve vida desregrada apenas antes de ser Religioso. Mas, ao fazer os votos religiosos, Alessandro Farnese mudou. Eleito Papa, empenhou-se na moralidade. Recebeu educação humanística em Roma e Florença. Era um verdadeiro Farnese. Possuía cultura, temperamento enérgico, físico vigoroso e porte aristocrático. Nunca sancionou “inclusão de livros apócrifos” na Bíblia, confirmou a original Escritura que já havia sido canonizada pelo Papa São Dâmaso no ano 382. Esta já continha os Livros Sagrados citados acima, que os protestantes arrancaram mais tarde, e hoje convenientemente os chamam de “apócrifos”. (Enciclopédia Encarta 99). (Bíblia de Gutemberg contém livros citados pelo “pastor”: http://www.hrc.utexas.edu/exhibitions/permanent/gutenberg/web/pgstns/13.html ).
- Corrigindo o “pastor”: <<*Apócrifo>> sempre significou: [escritos de assunto sagrado não incluídos pela Igreja no Cânon das Escrituras autênticas e divinamente inspiradas,] (Dicionário Enciclopédia. Encarta 99). Ou seja, são os livros que ficaram fora do Cânon da Igreja, e os que o “pastor” cita, estão sim no Cânon cristão. Confira: já escrevia Santo Agostinho, no ano 397: "... O cânon inteiro da Bíblia é o seguinte: os cinco livros de Moisés, ou seja, Gênese, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio,... Tobias, Éster e Judite, e os dois livros de Macabeus,... Para dois livros, Sabedoria e Eclesiástico, é designado Salomão como autor, mas nossa provável opinião é que foram escritos por Jesus, o filho de Sirac,... Baruque,..." (Santo Agostinho, Sobre a Doutrina Cristã, livro 2, cap. 8, 13 ano 397). - Já os malandros protestantes, que “reformaram” suas bíblias, resolveram chamar de “apócrifos” os Livros Sagrados que depois de 1517 eles arrancaram, por contrariarem suas doutrinas humanas. Cai a farsa protestante.
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